sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Esboço sobre configuração de acesso X remoto

Eu uso o KDM, as configurações do firewall do wireless router já estão de tal maneira que não permitem conexões de rede externa, como a internet.
Este é um esboço, pretendo estender este post, ou fazer outros posteriormente.
Bem, eu basicamente alterei o /etc/kde3/Xaccess para permitir que qualquer host se logue, e que qualquer host consiga achar um servidor X na rede enviando pacotes por BROADCAST. Depois, alterei o /etc/kde3/kdmrc para permitir que o Xaccess seja utilizado para login remoto.
Para acessar o X remotamente, digito da máquina cliente o comando:
X -query ,ou
X -- :2 -query --->para o caso de já haver uma outra sessão X local no cliente.
Referências: http://www.guiadohardware.net/tutoriais/configurando-servidor-xdmcp/pagina3.html

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Man pages em português no ubuntu

Para ler as man pages dos comandos do GNU/Linux no ubuntu em português, deve-se instalar os pacotes para isto com o comando:
#apt-get install manpages-pt manpages-pt-dev

Abrindo outra sessão X

Esta é uma das coisas que eu reaprendo mais vezes e esqueço mais vezes.
Desta vez, eu aprendi sozinho, na marra! Raras serão as vezes em que farei isto, mas vamos lá.
startx -- :N --> onde N é o número da outra sessão que você deseja abrir.

Em geral, o X abre na sessão 0, então N pode ser 1, 2.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Na casa do Alexandre - parte 3: Instalação de adaptador de rede wireless no Debian GNU/Linux e configuração de rede wireless

Depois de perder um tempo tentando configurar a rede com fio para o cliente Debian acessar a Internet sem conseguir resultados, partimos para o trabalho de compilar e instalar o adaptador wireless e tentar configurar a rede.
O adaptador wireless dele possui chipset Ralink rt73. A diferença dele para os demais está no fato de ele, segundo o guia do Morimoto (cujo link está no final deste post), trabalhar com o suporte ao wpa de um modo diferente dos demais.
O trabalho de compilar e instalar a placa consiste em:
1 - Instalar os compiladores essenciais e os kernel headers (cabeçalhos do kernel);
2 - baixar os fontes do módulo do chipset do adaptador.
3 - Compilá-lo e instalá-lo.
Se estes passos funcionarem, podemos configurar a rede.

Passo 1: instalar os compiladores essenciais e os kernel headers

Se o arquivo /etc/apt/sources.list estiver configurado propriamente, e tivermos dado o compando apt-get update para o caso de precisarmos procurar por atualizações nos repositórios, podemos digitar:
#apt-get install build-essential --> compiladores essenciais
#apt-get install linux-headers-2.6.22-14 -->kernel headers da versão do kernel que aparece numerada. O seu kernel pode ser diferente. Honestamente, não me lembro qual a versão do kernel do meu amigo. Este é o exemplo do Guia do Morimoto.
Lembrando que estes comandos precisam ser dados como root, por isto a cerquilha antes dos comandos. Em distribuições Ubuntu-like, ou mesmo no Debian, podemos utilizar o sudo antes dos comandos acima citados. Na verdade, em qualquer distribuição Debian-like em que o comando sudo esteja implementado e você seja um usuário pertencente ao grupo admin.

Passo 2: Baixar os fontes do módulo do chipset do adaptador wireless

O driver procurado é para um dispositivo USB, o rt73. O link para o driver é http://rt2x00.serialmonkey.com/rt73-cvs-daily.tar.gz

Passo 3: Compilar o módulo e instalá-lo.

Deve-se descompactá-lo com tar -zxvf rt73-cvs-daily.tar.gz
depois, entrar no diretório que foi criado e digitar os famosos comandos para compilação e instalação da parada:
#make --> Na verdade, não é necessário ser o root para rodar este comando.
#make install --> Mas é necessário ser para rodar este aqui.
Depois, devemos colocar o módulo na lista de módulos carregáveis durante o boot incluindo-o no arquivo /etc/modules. Para isto, escrevemos o nome do módulo dentro do arquivo: rt73.
Mais elegantemente, fazemos:
#echo rt73 >> /etc/modules
E carregamos o módulo manualmente com:
#modprobe rt73
Para verificar se a placa foi detectada pelo sistema operacional, deve-se fazer as seguintes checagens (ou uma ou outra, ou as duas, tanto faz):
#cat /proc/net/dev -->mostra as interfaces lógicas de rede existentes. Tem de aparecer wlan0 para ver ser o adaptador wireless foi encontrado.
#cat /proc/net/wireless -->mostra a interface lógica de rede presente no sistema. Novamente, deve aparecer wlan0 (ou wlan1 no caso de existir dois adaptadores de rede, por exemplo).
O comando cat mostra o conteúdo de um arquivo.

É melhor deixar o post sobre a configuração de rede para o outro post. O adapador de rede foi encontrado, e com isto, mais 25% do processo foi concluído, totalizando 75%.
Fica para outro post a parte de configuração, que falou. Depois, nos comentários, espero postar soluções.
Referências:

Configurando redes wireless no Linux, parte 2 - Carlos E. Morimoto

http://www.guiadohardware.net/tutoriais/rede-wireless-linux_2/

Na casa do Alexandre - parte 2: Configuração do router

Na segunda, dia 19/01/2009, tentamos configurar o computador do Windows com router de internet, para que o computador com o Debian pudesse pegar pacotes kernel-headers via apt-get.
O computador com windows que serviria de router, era cliente de uma rede wireless, e estaria dentro de um esquema de rede como esta aqui:
A parte em cinza foi a parte da rede introduzida e modificada por nós.
No começo, conseguimos fazer o Cliente pingar o roteador, mas o roteador não roteava. No primeiro momento, achei que era porque não haviamos colocado os DNSs do provedor na configuração do computador Cliente.
Depois, os colocamos e mesmo assim não funcionou. Pesquisei em sites que não me lembro agora que era mesmo necessário colocar os DNSs do provedor de acesso, ou então, fazer do computador cliente um dos servidores de DNS, o que é um pouco mais complicado, então a configuração do roteador com Windows é que não funcionou.
Bem, a configuração de rede no cliente Debian GNU/Linux foi feita no arquivo /etc/network/interfaces, e foram utilizados os scripts ifup e ifdown para "levantar" a rede no tempo de boot, ou manualmente.
O arquivo /etc/network/interfaces ficou mais ou menos assim:
iface eth0 inet static
address 192.168.2.2 #ip do cliente
netmask 255.255.255.0
gateway 192.168.2.1 #ip do roteador
Os IPs do provedor foram colocados no arquivo /etc/resolv.conf


Para colocar um computador GNU/Linux como roteador em uma rede, basta mudar de 0 para 1 o conteúdo do arquivo: /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
E pode-se fazer isto com o comando:
echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
Bom, como não conseguimos configurar o Windows como gateway, resolvemos utilizar o DVD do Debian mesmo para pegar os kernel-headers necessários para compilar os módulos do dispositivo wireless, e copiamos via pen-drive os arquivos-fonte do driver.

No próximo post, falarei dos passos para compilar e instalar o adaptador wireless no Debian do meu amigo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Na casa do Alexandre - parte 1: Instalação de adaptador de rede wireless no GNU/Linux e configuração de rede wireless

18/01/2009, domingo, fui à casa do meu amigo Alexandre para tentar configurar o dispositivo USB adaptador de rede Wireless no GNU/Linux.
Meu amigo possuiu uma máquina com chipset Ralink.
A primeira coisa que fiz, foi instalar o Mandriva. Funcionou perfeitamente. O Mandriva tem um suporte muito largo para hardware, e chega a ser mais fácil que o Ubuntu para instalá-lo e utilizá-lo. É a distribuição perfeita para desaprender a utilizar o computador, da mesma maneira que o Windows.
Mesmo com 128MB de memória, depois da instalação, a velocidade é até aceitável, se se utiliza o IceWM em vez do KDE. Problema resolvido. Objetivo concluído em 50%.
Depois, foi a vez de instalar o driver da placa no Debian 4.0 e configurar a rede.
Para isto, tentamos ativar a rede ethernet no Debian utilizando o Windows no outro computador para compartilhar a conexão, depois, sem sucesso, instalamos os kernel-headers do Debian a partir do CD-ROM, mesmo, e copiamos os fontes do driver no pen-drive e compilamos.
As etapas de tentar instalar a rede, compilar o driver e instalar a rede serão abordados em 2 outros posts.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Fazendo backup das contas de usuários de um sistema para o outro

Como é sabido de todos, os arquivos /etc/passwd e /etc/groups guardam as informações sobre usuários e grupos do sistema e /etc/shadown e /etc/gshadown guardam estas mesmas informações criptografadas. Bem, a senha, na veradade, está no /etc/shadown criptografada. Ela não aparece no /etc/passwd.
Dia 14/01/2008, além de instalar o Debian colocando o KDE como desktop padrão, eu fiz o backup das contas de usuário e usei-as no Debian sem precisar recriá-las.
Não se trata apenas de copiar, por exemplo, o /etc/passwd para o /etc/passwd, embora isto também funcione.
É que ao fazer isto, você copia também os outros usuários de sistema criados para manipular softwares ou hardwares específicos, como por exemplo, os usuários ftp e os relacionados ao SAMBA.

Eu copiei aqueles que tem UID (User ID) maior que 1000, que são os usuários humanos do sistema no /etc/passwd e no /etc/gpasswd. No /etc/shadown, só copiei aqueles que estavam relacionados com os IDs maiores que 1001 que apareciam nos arquivos anteriores. Para isto, utilizei o "método tabajara", que consistia em abrir, por exemplo, o /etc/passwd do meu sistema padrão, e o /etc/passwd do outro sistema, acessando a partição dele montada em algum diretório, no caso o /mnt/sda6/. Logo, na outra partição, o passwd estava em /mnt/sda6/etc/passwd. A idéia é dar um Ctrl-C Ctrl-V do /etc/passwd para o /mnt/sda6/etc/passwd da outra partição, no caso,, a partição do Debian, e repetir o processo para os demais arquivos. Repetindo, estou fazendo isto apenas para os usuários humanos do sistema e não-root.
Há métodos bem melhores e elegantes de fazer isto, como por exemplo, utilizar um editor de texto não interativo no shell, como sugere este site:
http://www.cyberciti.biz/faq/howto-move-migrate-user-accounts-old-to-new-server/
É isso!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Instalando Debian com desktop kde padrão

Ao Colocar o DVD de instalação do Debian, digitar no prompt do GRUB:
install tasks="kde-desktop, standart"


O que eu andei fazendo neste últimos dias

Neste intervalo de 12 dias, o máximo que fiz foi reinstalar o Debian e usar o apt-build para recompilar os programas instalados, tanto no Debian, quanto no Kubuntu.
Não consegui recompilar o sistema, nem o kde em nenhuma dos sistemas.
Eu também não removi nenhum pacote dos que eram recomendados remover para recompilar todo o sistema.
Neste momento, reiniciei uma instalação do Debian e estou testando uma instalação com kde padrão no desktop.
Isto funcionou.
Agora, vou fazer backup da lista de usuários preservando as permissões das pastas.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Configuração do xorg

Eu vou precisar disto depois, pois o Debian e o kubuntu, aparentemente, não tem mais o xorgconfig:

dpkg-reconfigure xserver-xorg

Vários sistemas GNU/Linux instalado, mesma partição /home

Nossa, como eu estou enferrujado.
Desde sábado, fiquei com vontade de instalar vários GNU/Linux para testar.
No notebook, no sábado, 27/12/2008, testei o tinyME Linux. Baseado no Mandriva, é uma distribuição muito leve, mas com o terríivel problema de não ter, nem locales nem configuração de teclado em português. Não sei se fuço para fazer isto manualmente, ou se procuro outra distribuição leve, ou se deixo o GNU/Linux Debian mais leve, instalo Gentoo, Slackware, Vector Linux, não sei. É que eu demorei 6 meses para configurar o teclado em 1998, e estou com medo de me matar par fazer isso, afinal, eu quero me concentrar em coisas bem mais interessantes, como aprender a lidar com uma rede, já que eu tenho equipamento para isto.
No PC, desde quarta-feira, estou tentando instalar o Debian Etch em conjunto com o Kubuntu. No primeiro momento, tentei fazer com que o KDE fosse o padrão, mas, eu desencanei, por enquanto. Depois tive um outro probleminha mais simples, absolutamente sutil que mais uma fez me deixa "no jeito" para ser comparado com um rélez usuário de Windows: Eu tenho um HD SATA de 80GB com a seguinte tabela de partições:
# tipo (lógica/primária) tamanho sistema de arquivos ponto de montagem
1 primária 15GB ext3
2 primária 50GB
5 lógica 131.6MB swap swap
Espaço Livre: 14.9GB

A partição #1 é a raíz (/) do Kubuntu Linux que estou utilizando. Primeiro, é inútil utilizar como primária uma partição para o /home (objetivo da partição #2). Mas eu queria criar uma partição / para o Debian Etch de 8.0GB utilizando parte do espaço livre. O resto, eu quero testar distribuições como o Gentoo, ou o Slackware... A ferramenta de particionamento do instalador Debian, quando no modo texto é o partman.
Ao criar uma partição primária de 8.0GB como raíz, os 6.9GB restantes ficam como inutilizáveis. Eu não sei porque acontece isto, pesquisarei depois. O que eu sei é que não podemos ter quatro partições primárias dentro do mesmo HD, mas utilizar partições lógicas pode prejudicar, ainda que de maneira ínfima, o desempenho.
No Kubuntu, a partição #2 é ext3, e pensei que apareceria esta informação normalmente, havendo necessidade de apenas colocar o ponto de montagem /home nela. Mas por ter esquecido de colocar o tipo de partição, que não reparei que estava em branco, não estava conseguindo colocar o ponto de montagem nela. Depois, editei o /etc/fstab para colocar mountar a partição #2 no /home. Funcionou, mas os usuários ficaram sem permissão para acessar as suas próprias pastas. Eu já tinha em mente a gambiarra que tinha de fazer para que os usuários tenham novamente permissão de acessar seus diretórios tanto no Kubuntu quanto no Debian (o problema era no Debian) sem ter de instalar de novo, mas estava intrigado com o fato de que não havia conseguido fazer isto na instalação, e passei a testar outras distribuições.
Tentei, então, o Mandriva, e ele deixou criar o ponto de montagem direitinho.
Então, por acidente, percebi que na instalação do Debian Etch, eu deveria definir a partição como sendo ext3, que o partman, misteriosamente, não percebia que já era uma partição ext3, e pude, então, colocar o ponto de montagem como sendo /home. E partição de 8GB raíz (#6) foi instalada como lógica para que os outros 6.9GB pudessem ser utilizados.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz 50 anos da Revolução Cubana!



Neste 1º de janeiro, todos, às 0h0min comemoraram o que, mesmo?
Os 50 anos da Revolução Cubana, claro!
Esta é uma data muito importante para os que desejam um mundo socialista, seja para fazer críticas sobre o tipo de socialismo lá praticado devido à limitações econômicas ou razões de outra natureza, ou para os que apologizam uma defesa integral e incondicional de Cuba.
É um exemplo de que a História não acabou!

Este é um bom link para se informar sobre Cuba e a data de hoje, embora não concorde com a linha editorial, a BBC é bastante transparente. Quando houver mais tempo, organização, e motivo, colocarei mais links interessantes sobre Cuba vindos da BBC para que leiam algo diferente do que a grande mídia mostra, porém sem ser de apoio à Cuba. Longe disso. É perfeitamente possível fazer jornalismo parcial, mas transparente (imparcialidade absoluta não existe).
Quero, ainda, mostrar dois links, tanbém da BBC Brasil sobre Cuba, um mostrando problemas e um certo desejo de ver o fim do Socialismo, e outro, mostrando os louros da revolução com detalhes não mencionados normalmente.
Este é um blog sobre minhas experiências com GNU/Linux, mas uma das razões pelas quais eu gosto deste sistema é a solidariedade, a liberdade e a necessidade de se conhecer as coisas mais a fundo. Eu penso que estes princípios devem nortear a construção do socialismo, de modo que permiti-me este "tópico off toppic".

Um grande abraço do fundo do meu coração vermelho de outubro de 1917,
Atenágoras Souza Silva.